As mudanças mais radicais estão principalmente nos conceitos e valores da humanidade. O senso do que é certo ou errado, bom ou ruim, ético ou não...
Esta tem sido a principal mudança da humanidade neste inicio de milênio.
Todos possuem o mandamento Divino para "amar ao próximo como a si mesmo", mas se o próximo já não é mais tão próximo, quanto custa amá-lo?
- Quanto custa a vida deste próximo? !?
Um carro, um relógio de marca, uns trocados da carteira, uma discussão fútil,
um nada. Nada vale a vida de um ser humano que não consideramos nosso próximo.
- E quando somos indagados a responder de quem é a culpa deste distanciamento social, dizemos:
“A culpa é do governo!”
. Como se o governo fosse feito de robôs previamente programados por Marte, ou uma supraconsciência capaz de gerir nossos passos, sem nenhuma interferência humanamente terrestre... A verdade é que nos esquecemos de que o governo somos nós !
Nós somos os culpados e os responsáveis por mudar o cenário atual; afinal, quem mais, além de nós, sociedade, sofre as conseqüências desta falta de amor ao próximo?!?
Mas aí vem a justificativa por não fazermos nada:
"A sociedade tem pressa!" Pressa de ganhar dinheiro, pressa de ser bem sucedido, pressa de chegar ao trabalho, pressa de sair do trabalho para chegar em casa e apressadamente dormir para chegar o dia seguinte e começar tudo de novo...
- mas onde está o tempo necessário para também pensarmos no próximo, amarmos o próximo, estarmos próximos não só dos que amamos, mas também dos que nos amam ou precisam de nós? – Onde está?
Esta mudança tem afetado drasticamente nossas vidas, em todos os seus departamentos, sem podermos medir as conseqüências, além das que já estão latentes no nosso dia-a-dia.
Há tempos, o escritor Paulo Coelho escreveu um texto que expõe com detalhes como tentamos justificar os sacrifícios que fazemos com o nosso tempo, por amor as pessoas que amamos...
E ao final da narrativa, o autor questiona:
- "Quando ficarmos velhos, onde vamos comprar o tempo de vida que vendemos em opções vazias e fúteis em nossa juventude?"
- Precisamos parar!
Parar para aprender a Amar... Amar verdadeiramente aqueles que hoje
não consideramos próximos, que ainda não conhecemos
e que, muitas vezes, estão a quilômetros de distância, mas precisam de nós
e estão ao nosso alcance se soubermos organizar um Grupo para tal feito!
e reconstruirmos o senso de valor em nossa sociedade a fim de que voltem a valorizar a experiência de vida plena em Amor e união.
ELABORADO POR:
Fabiana Oliveira
FONTE: http://estrategias-com-empresarial.blogspot.com/